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Aleksib sobre a eliminação da NAVI na EWC 2025: “Perdemos o controle”

Notícias
ago 21
10 visualizações 4 minutos de leitura

A Esports World Cup 2025 se transformou em um dos piores momentos dos últimos anos para a Natus Vincere. Apenas um ano atrás, a equipe triunfava em Riade, erguendo um troféu de nível mundial, mas desta vez caiu de forma sensacional logo na primeira rodada dos playoffs diante da 3DMAX. E embora em Colônia a NAVI ainda tenha mostrado alguns sinais de estabilidade com o novo jogador Drin “makazze” Shaqiri, os resultados subsequentes foram decepcionantes: uma eliminação precoce no BLAST Bounty Season 2 e agora um colapso no maior palco do verão.

Um fracasso que expôs velhos problemas

Em Inferno, a NAVI teve todas as chances de fechar a série, mas uma sequência de pequenos erros se transformou em desastre. Vantagens de 5v3 e 4v2 desperdiçadas, um anti-eco mal executado, falta de controle em áreas-chave — tudo isso deu à 3DMAX uma oportunidade que eles aproveitaram com frieza implacável. A NAVI parecia desorganizada, enquanto os adversários ganhavam confiança a cada round. O capitão admitiu:

Talvez tenha havido falta de comunicação, talvez alguém tenha decidido agir por conta própria — mas o resultado é o mesmo: perdemos o controle.

Essas palavras apenas ressaltaram a fraqueza recorrente da NAVI: em vez de um jogo em equipe estruturado, surge o caos nos momentos críticos. Em Nuke, o cenário se repetiu: uma boa sequência do lado CT trouxe esperança, mas os rounds decisivos ficaram com a 3DMAX. E aqui novamente o principal problema da NAVI veio à tona — a incapacidade de encerrar partidas sob pressão.

Um golpe psicológico para a equipe

Se em Colônia os “preto e amarelo” ainda pareciam uma equipe com potencial, em Riade se mostraram exaustos e inconsistentes. Até mesmo Aleksib não escondeu a decepção, admitindo que depois de perder um clutch 1v1 — apesar de ter conseguido quatro eliminações — “literalmente me senti mal do estômago”.

O problema não está apenas nos rounds perdidos, mas também no estado mental da equipe: a NAVI parece presa entre o passado e o futuro. Já não exibem a estabilidade dos dias em que conquistavam títulos, e a nova versão do elenco com makazze ainda não tomou forma completa.

Um raio de esperança — o jovem makazze

Apesar da derrota geral, Drin “makazze” Shaqiri foi, sem dúvida, o ponto mais positivo da série. Para ele, este foi apenas o segundo grande LAN, e ainda assim mostrou confiança, comunicou-se ativamente e até nos momentos difíceis tentou tomar a iniciativa. O capitão falou sobre ele:

Estou orgulhoso do desempenho dele; merecia mais partidas aqui. Dava para ver que queria entender cada situação, mesmo que às vezes fosse informação demais.

Esse reconhecimento demonstra que mesmo em meio à crise a NAVI ainda tem uma base para o futuro. Makazze já mostra características que parecem faltar ao restante da equipe — fome, flexibilidade e a vontade de lutar por cada round.

E agora?

A maior questão para a NAVI agora é se esse elenco conseguirá encontrar confiança e estabilidade até o fim da temporada. O próprio Aleksib admitiu que “voltamos alguns passos atrás desde Colônia”, tornando a recuperação da autoconfiança a tarefa número um. Ele acrescentou:

Agora parece que estamos de volta à linha de partida. Precisamos encontrar uma maneira de usar 100% da equipe e deixar este momento para trás. Essa será a chave daqui para frente.

O próximo compromisso da NAVI será um bootcamp e a qualificatória da BLAST em Londres. É uma chance de corrigir erros, mas o tempo é curto. O calendário continua apertado, e qualquer novo tropeço corre o risco de abalar ainda mais o moral da equipe.

A derrota para a 3DMAX não é apenas a surpresa do torneio — é um alerta de que a NAVI perdeu seu status de candidata confiável ao topo. A equipe tem jogadores talentosos e recursos, mas seu principal problema está na psicologia e na química do grupo. Muitas vezes perdem o controle em momentos decisivos e reagem de forma excessivamente dolorosa às derrotas.

Ao mesmo tempo, há esperança: sangue novo no elenco que pode injetar energia e ambição no time. Mas para aproveitar essa oportunidade, a NAVI precisa de mais do que um bootcamp — precisa de uma mudança fundamental de abordagem. Caso contrário, 2025, que começou com grandes expectativas, corre o risco de terminar em mais uma decepção.

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