A semifinal da BLAST Rivals 2025 Season 2 aconteceu sob total controle da FURIA. O time de FalleN atropelou a paiN por 2–0 com muita segurança e avançou para mais uma grande final sem qualquer drama. A paiN tentou lutar, mas a diferença de nível era evidente: a FURIA jogou com calma, maturidade e disciplina absoluta. A estrela da série foi KSCERATO, que entregou um dos seus melhores jogos da temporada — rating 2.10 e 111 ADR.
Caminho até a Semifinal

- FURIA — uma caminhada confiante até a final, sem nenhum erro
A FURIA fez um dos seus torneios mais consistentes da temporada. Começou com uma vitória importante por 2–1 contra a própria paiN e depois venceu a Vitality por 2–1 em um jogo no qual os brasileiros mais uma vez mostraram seu estilo estruturado, maduro e controlado no ritmo. Na semifinal, encerraram a série contra a paiN por 2–0 sem resistência: domínio em Nuke, calma nos clutches em Overpass e total confiança nos momentos decisivos. A FURIA avança para o troféu em um verdadeiro ritmo de campeã.
- paiN — recuperação na fase de grupos, mas colapso na semifinal
Para a paiN, o torneio foi uma montanha-russa: derrota de 1–2 para a FURIA na estreia, seguida por uma forte reação — vitória por 2–1 contra a TYLOO e um 2–0 limpo sobre a Passion UA, garantindo a vaga na semifinal. Mas o velho problema voltou a aparecer: a paiN consegue vencer times fortes, mas não quando a pressão está no auge. A FURIA superou o rival em estrutura, tempo de jogo e disciplina, encerrando a campanha da paiN a um passo da final.
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Nuke — 13:3
A FURIA sufocou o adversário imediatamente — e no próprio mapa da paiN. As execuções clássicas de ramp caíram completamente diante de YEKINDAR e molodoy, que leram os timings com tanta precisão que a paiN ficou sem plano B. Na defesa, KSCERATO tomou conta do mapa inteiro: venceu todos os duelos importantes, manteve 11.70% de swing, dominou os clutches e mostrou disciplina posicional impecável. Seus 24 abates foram a base da vantagem econômica da FURIA — o time jogou livre do início ao fim. A paiN, por outro lado, não conseguiu controlar o mapa, perdeu todos os retakes 50/50 e parecia perdida nos mid-rounds. 13–3 — um placar que deixou claro: hoje a FURIA estava em outro nível.
Overpass — 16:12
Este era o mapa da esperança para a paiN — e a parte mais disputada da série. O time de biguzera finalmente apareceu: snow começou a vencer duelos difíceis, dgt segurou bem as posições profundas no bomb B e nqz tentou resistir mesmo sob pressão da AWP adversária. Mas a estrutura deles desmoronava sempre que um round decisivo chegava. A FURIA, por outro lado, ficava mais forte justamente nos picos de tensão. No 12–12, mais uma vez KSCERATO levantou o time: jogo excepcional sob pressão e controle absoluto dos rounds finais. 16–12 — a paiN lutou muito, mas a diferença de classe decidiu tudo.
Estatísticas da Partida

MVP da partida — KSCERATO (rating 2.10)
Uma atuação que lembrou a todos por que ele é um dos melhores riflers do mundo:
- 46–21 K-D
- 111 ADR
- +11.70% swing
- 81.8% KAST
- 1.56 MK rating
A forma dele não parecia apenas dominante — parecia digna de título. Dá a impressão de que KSCERATO está entrando em uma fase em que carrega a FURIA de forma consistente rumo a algo semelhante à dominância de 2019, só que agora na era do CS2.
Contexto da Série: um clássico brasileiro sem intriga

Nos últimos seis meses, FURIA e paiN se enfrentaram 12 vezes, com o seguinte histórico:
- FURIA: 7 vitórias
- paiN: 5 vitórias
- 1 overtime
Mas o padrão principal é outro:
A FURIA vence quando mais importa.
Três confrontos em Majors, duas finais e agora esta semifinal da BLAST Rivals.
A paiN sempre luta — mas a FURIA sempre vence os rounds decisivos.
Impacto no VRS
- FURIA: +3 pts → #1 do mundo
- paiN: –3 pts → #15 do mundo
A FURIA praticamente garante várias semanas adicionais no topo. A temporada deles parece histórica: vitórias contra Vitality, Falcons, paiN, The MongolZ — todos concorrentes diretos.
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Veredito Final
A FURIA chega à grande final como a favorita absoluta. O time parece completo em todos os aspectos: estrutura, economia, disciplina e forma individual. A paiN volta para casa sabendo que pode competir — mas o teto do top-10 permanece inquebrável. A FURIA ativa o modo campeão. A paiN cai novamente quando mais importa. E agora — todos aguardam para ver quem ousará desafiar a máquina brasileira na final.

