A final do upper bracket do Grupo B no BLAST Open London 2025 foi palco de um confronto espetacular entre os brasileiros da FURIA e os europeus da MOUZ. Em jogo estava uma vaga direta para as semifinais do LAN Finals, enquanto o perdedor cairia para as quartas de final. Nesta partida, os brasileiros mostraram disciplina, calma e brilhantismo individual, conquistando uma convincente vitória por 2:0.
Caminho das equipes no torneio
FURIA
- 2:1 vs Legacy
- 2:0 vs Spirit
- 2:0 vs MOUZ
A equipe brasileira começou sua campanha com uma série difícil contra a Legacy, onde precisou mostrar caráter no mapa decisivo. Depois, venceu o Spirit com tranquilidade, e o triunfo sobre a MOUZ foi uma verdadeira prova de sua estabilidade. Permanecem como o único time invicto do grupo e chegam às semifinais em excelente forma.
MOUZ
- 2:1 vs Imperial
- 2:0 vs G2
- 0:2 vs FURIA
A MOUZ iniciou com uma vitória complicada, mas importante contra a Imperial, mostrando resiliência sob pressão. Em seguida, derrotou o G2 por 2:0, posicionando-se imediatamente como favorita do grupo. Porém, o duelo contra a FURIA foi um verdadeiro teste: os brasileiros mantiveram a frieza nos momentos decisivos e acabaram com a sequência de vitórias da MOUZ. Agora, os europeus precisarão se redimir nas quartas de final.
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Linha do tempo da partida
- Inferno (13:7, escolha da FURIA)
A escolha do mapa funcionou perfeitamente para a FURIA. Desde os primeiros rounds, impuseram seu ritmo: KSCERATO e yuurih interromperam repetidamente os avanços da MOUZ, enquanto FalleN controlava o meio com a AWP. XertioN tentou reagir vencendo alguns duelos importantes, mas no geral o ataque da MOUZ parecia desorganizado. Após um bom primeiro tempo, a FURIA fechou rapidamente o mapa com uma sequência de rounds, vencendo por 13:7.
- Mirage (16:14, escolha da MOUZ)
No seu próprio mapa, a MOUZ ofereceu muito mais resistência. Torzsi e Brollan pressionaram na defesa, enquanto XertioN tomou a iniciativa para manter o placar equilibrado. Ainda assim, nos momentos decisivos, a FURIA foi mais calma: FalleN usou sua experiência para garantir rounds cruciais, enquanto molodoy e yuurih venceram clutches que abalaram a confiança da MOUZ. Após um final emocionante, a FURIA garantiu o 16:14 e fechou a série em 2:0.
Estatísticas dos jogadores da partida
Jogador da Partida
O grande herói foi Gabriel “FalleN” Toledo, que mais uma vez provou que sua experiência e liderança podem decidir o resultado de grandes confrontos:
- K-D: 37–30 (+7)
- ADR: 68.6
- Rating 3.0: 1.23
FalleN dominou nos momentos cruciais, com sua AWP garantindo controle das áreas-chave, enquanto sua calma nos rounds decisivos deu à FURIA uma vantagem psicológica. Ele não foi apenas o líder estatístico, mas também a âncora mental em torno da qual a equipe construiu seu jogo.
Desempenho das equipes na partida
- FURIA
Os brasileiros demonstraram grande coesão. Molodoy (41–30, rating 1.22) surgiu como uma estrela inesperada, vencendo clutches vitais e trazendo agressividade nos momentos decisivos. Yuurih (40–31, rating 1.18) pressionou constantemente o adversário, enquanto KSCERATO (35–31, rating 1.15) equilibrou agressividade e defesa sólida. Mesmo com o desempenho abaixo do esperado de YEKINDAR (26–37, rating 0.82), a FURIA mostrou-se unida e confiante, jogando um Counter-Strike maduro.
- MOUZ
Os europeus não conseguiram encontrar estabilidade. XertioN (39–38, rating 1.25) e Brollan (32–35, rating 1.11) tentaram carregar o time, mas faltou suporte consistente. Torzsi jogou de forma equilibrada, enquanto Jimpphat (25–34, rating 0.87) e Spinx (27–39, rating 0.79) falharam muitas vezes nos momentos decisivos. A falta de sinergia e os clutches perdidos custaram a série para a MOUZ.
Confrontos anteriores
A rivalidade entre FURIA e MOUZ se tornou uma das mais marcantes da cena atual. Nos últimos 21 encontros, a MOUZ venceu 13 vezes, enquanto os brasileiros triunfaram em 8 ocasiões. O confronto mais recente foi no IEM Cologne 2025, onde a MOUZ venceu por 2:1, mostrando força nos rounds decisivos. Mas em Londres foi diferente: a FURIA aprendeu com os erros passados, se preparou taticamente e conseguiu uma vingança convincente — provando mais uma vez que esse duelo nunca carece de drama.
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A FURIA reafirmou seu status de equipe capaz de disputar títulos, mesmo contra as formações mais fortes da Europa. Sua disciplina, coesão e as atuações de destaque de FalleN, molodoy e yuurih foram as chaves para o sucesso. Chegar às semifinais permite que se preparem com calma para a próxima etapa.
A MOUZ, apesar da derrota, continua sendo uma adversária perigosa. No entanto, para vencer regularmente equipes de elite, precisará de mais estabilidade e precisão nos rounds-chave. As quartas de final agora representam uma oportunidade de redenção e de reafirmar sua candidatura ao troféu.
