English
English
Deutsch
Deutsch
French
French
Italian
Italian
Spanish
Spanish
Polish
Polish
Portuguese
Portuguese
Turkish
Turkish
Suporte
pt-pt
pt-pt

PGL acusa ESL e BLAST de sobreposição deliberada de datas: “Isto não é coincidência, é uma estratégia de monopólio”

Notícias
set 04
7 visualizações 4 minutos de leitura

O CEO da PGL, Silviu Stroie, fez uma declaração contundente, acusando os concorrentes ESL e BLAST de bloquear deliberadamente torneios independentes ao sobrepor datas e pressionar as equipas. As suas palavras surgem no momento em que o calendário de Counter-Strike 2 para 2025–2026 continua a gerar debates acalorados dentro da comunidade.

Declaração de Stroie: “Não há coincidência”

Na sua publicação nas redes sociais, Stroie lembrou os fãs de que a PGL já tinha anunciado as datas dos seus torneios para 2025 e 2026 em 31 de março de 2024. Segundo ele, a ESL e a BLAST — totalmente conscientes dessas datas — publicaram o seu próprio calendário mais tarde, em 3 de outubro de 2024, colocando deliberadamente alguns eventos nos mesmos períodos.

O dirigente da PGL afirmou ainda que outros organizadores têm “intimidado e ameaçado” equipas caso pretendam competir em torneios da PGL.

Contexto: a batalha pelo calendário após o fim das ligas parceiras

Após a decisão da Valve em agosto de 2023 de encerrar os acordos de parceria entre equipas e organizadores de torneios a partir de 2025, a cena de Counter-Strike entrou numa fase de “mercado aberto”. A partir daí, qualquer organizador poderia realizar eventos, enquanto a participação das equipas seria determinada pelo sistema Valve Regional Standings (VRS) e pelas qualificações abertas.

Neste ambiente, a PGL ousou desafiar o monopólio da ESL e da BLAST, anunciando 11 torneios para 2025–2026 (cinco em 2025 e seis em 2026). Este foi o calendário independente mais ambicioso fora dos Majors.

Mas a ESL e a BLAST não recuaram: em março de 2024 apresentaram os seus próprios planos — a ESL agendou oito torneios, a BLAST seis, ocupando juntos cerca de 160 dias da temporada. Com a adição de dois Majors (junho e dezembro), quase não restam janelas livres para outros organizadores.

Conflitos e sobreposições

Apesar de pequenas alterações por parte da PGL (para evitar colisão com a BLAST em maio de 2025), vários torneios ainda se sobrepõem. O exemplo mais marcante é o outono de 2025, quando um evento da PGL (29 de setembro – 12 de outubro) coincide diretamente com um torneio da ESL (23 de setembro – 12 de outubro).

Isto obriga as equipas a um dilema: escolher onde jogar ou arriscar perder posições no ranking global por faltar a eventos.

Reação da comunidade

O debate em torno da declaração de Stroie rapidamente incendiou as redes sociais. Fãs, jornalistas e até meios de comunicação de esports expressaram opiniões divididas:

  • Alguns ficaram do lado da PGL: “PGL > ESL e BLAST”, resumiu um fã, conquistando milhares de likes.
  • Outros apontaram que a ESL e a BLAST estão, na prática, a continuar com um “soft franchising” que a Valve tentou desmantelar.
  • Acusações de comportamento anticompetitivo: a Strafe Esports escreveu: “Factos, movimentos anticompetitivos flagrantes. Uma vergonha as equipas simplesmente aceitarem isso.”
  • Chamadas para intervenção da Valve: o utilizador ioan sugeriu que a Valve deveria obrigar as equipas a participar em eventos organizados por diferentes TOs a cada temporada para manter o equilíbrio.
  • Ceticismo e desilusão: “As pessoas foram contra o franchising durante anos, e agora aceitam o soft franchising da ESL e da BLAST? Não faz sentido”, escreveu wren.
  • Reações emocionais: um fã chegou a chamar a situação de “guerra total”, enquanto outros disseram que era “óbvio que a ESL e a BLAST se tinham organizado contra a PGL”.

O que isto significa para a cena

  • Sobrecarga do calendário — os jogadores podem perder tempo de descanso e de preparação adequada entre torneios.
  • Pressão sobre as equipas — se as alegações de Stroie sobre “ameaças” forem confirmadas, pode surgir um novo escândalo na cena global de CS.
  • Monopólio disfarçado — embora a Valve tenha aberto espaço para diferentes organizadores, a ESL e a BLAST parecem determinadas a manter o controlo, bloqueando oportunidades para independentes.
  • Conflito de imagem — enquanto a PGL se apresenta como a “defensora da abertura”, para parte da comunidade parece apenas estar a lutar por uma fatia maior do mercado, e não pelos interesses dos jogadores.

A batalha do calendário para 2025–2026 transformou-se numa verdadeira guerra entre organizadores de torneios.

  • A PGL aposta na quantidade e no acesso aberto.
  • A ESL e a BLAST confiam na escala e na dominância do calendário.
  • A Valve desempenha o papel de árbitro — mas ainda não interveio.

No fim, a questão-chave permanece: será que a cena conseguirá suportar esta enxurrada de eventos sem prejudicar o bem-estar dos jogadores e o prestígio dos torneios de Counter-Strike?

Somos uma comunidade de fãs do jogo CS2 e amantes de skins

Junte-se às redes sociais

Sua carta foi enviada.
Por favor, verifique seu e-mail para mais informações.