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Entrevista exclusiva com Graviti sobre seu estilo de liderança: «Eu não respeito os adversários»

Notícias
dez 04
11 visualizações 4 minutos de leitura

Depois de uma derrota pesada contra a Fnatic e uma grande vitória de recuperação contra a FlyQuest, Filip “Graviti” Branković, da 3DMAX, sentou-se conosco para uma entrevista exclusiva no StarLadder Budapest Major 2025. Ele explicou o que não funcionou no lado CT, detalhou as dificuldades da equipe e sua rápida volta por cima, falou sobre a escolha de Inferno e sobre seu estilo de liderança, burnout e preparação antes do Major.

O que não funcionou na partida contra a Fnatic?

Cometemos erros individuais demais, e o jogo passou muito rápido. Não matávamos eles quando precisávamos matar. E, para ser sincero, eles não eram ruins.

Eles jogaram muito bem contra nós, então acho que simplesmente foram o time melhor.

O lado TR de vocês foi bom, mas os setups de CT não funcionaram. O que exatamente deu errado na defesa?

Não sei ao certo. Ainda precisamos conversar sobre isso. Talvez tenhamos jogado agressivo demais onde deveríamos ter jogado padrão, e passivo demais onde deveríamos ter sido agressivos.

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Ainda não entendemos completamente. Vamos trabalhar nisso — é a segunda vez que temos esse problema. Precisamos discutir tudo juntos como equipe.

Mais cedo vocês perderam para a Fnatic, mas depois atropelaram a FlyQuest. O que mudou em tão pouco tempo?

Sendo sincero: nada. Nós apenas fomos melhores. Matamos quando precisávamos matar, e eles não eram tão bons — ao contrário da Fnatic.

Você ficou surpreso que os dois times aceitaram jogar Inferno, o novo mapa forte de vocês?

Não, não fiquei surpreso, porque Inferno também é um bom mapa para FlyQuest e Fnatic. Treinamos contra eles — eles até nos venceram — então talvez por isso tenham escolhido. Mas honestamente, eu não estava surpreso. Estávamos preparados.

3DMAX 

Nos últimos três meses, todos os seus jogadores tiveram ratings bem parecidos — por volta de 1,01–1,02. Quem mais se destacou, na sua opinião?

Acho que quem mais se destacou foi o exercise.

Mas eu acho que ele pode ser ainda melhor do que é agora. Dêem a ele mais um pouco de tempo e ele vai evoluir ainda mais.

Como vocês conseguem resetar mentalmente tão rápido depois de perder a primeira partida do dia?

Tentamos apenas continuar normais. Se você fica destruído depois de uma única derrota — é um Major. Você não pode tiltar por causa de um jogo só. Você precisa se concentrar em si mesmo. Claro que ficamos irritados, mas não completamente tiltados. Sabíamos que ainda tínhamos outra partida para jogar hoje.

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Como você descreveria o seu estilo de IGL?

Não sei. Sou jovem, então talvez um pouco agressivo. Jogo muito FACEIT, então sim — talvez um pouco agressivo. Eu não respeito os adversários.

Circulam rumores de que os MD1 podem ser removidos do próximo Major. Boa ou má ideia?

Não sei. Os MD1 fazem parte do Major. Claro que é arriscado, mas também é divertido porque você pode surpreender seus oponentes — como fizemos em 2024, no RMR de Xangai. Não poderíamos ter feito isso sem os MD1. Então existe um lado positivo, com certeza.

Antes do Major, vocês tinham perdido suas últimas cinco partidas. O que vocês ajustaram antes de chegar a Budapeste?

Primeiro, descansamos, porque estávamos realmente cansados. Trabalhamos muito de casa e nos preparamos bastante para este Major. Melhoramos nossos mapas, adicionamos novas strats, novos truques, novas smokes que nunca tínhamos mostrado antes. Só isso.

Como vocês lidaram com o burnout depois dos dois últimos eventos?

Foi difícil. Acho que estávamos realmente em burnout, para ser honesto. O que fizemos — três viagens para a China e depois Europa — era impossível de aguentar. Não conseguimos acompanhar o ritmo. Ficamos aquém em Bucareste e Chengdu porque simplesmente era demais. Então descansamos de verdade, trabalhamos de casa, vimos a família — e isso nos ajudou.

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